Você já parou para refletir em quem são as pessoas que trabalham com inovação nos dias de hoje? Sendo assim, vamos refletir um pouco sobre tecnologia e a responsabilidade social. Para isso, é preciso repensar a relação entre a tecnologia e a responsabilidade social sob a ótica da multiplicidade nas equipes. Antes vamos entender sobre responsabilidade social:

O conceito de responsabilidade social

Todo negócio conta com obrigações legais, tais como o cumprimento das leis trabalhistas. Porém, existem medidas eletivas que podem ser desempenhadas pelas organizações em prol da sociedade. Nesse cenário surge a responsabilidade social, colocando em pauta questões como:

  • meio ambiente: tanto ao descontinuar ações que possam causar impacto negativo quanto ao promover projetos de sustentabilidade;
  • direitos humanos: fomentar o empoderamento das minorias;
  • ética: combater pontos de corrupção com políticas específicas, certificar que os líderes dão bons exemplos e cumprir as leis de concorrência;
  • desenvolvimento da comunidade: participar de ações para o bem de terceiros, criando programas educacionais e de capacitação.

No Brasil, o papel das empresas na promoção do bem-estar social começou a ganhar força nos anos 1990. A partir de então consolidou-se o uso do incentivo fiscal (contribuições deduzidas do imposto de renda) e o desenvolvimento de projetos voluntários com base no modelo de negócios das organizações.

As empresas que estão efetivamente engajadas nessas causas passaram a conquistar, inclusive, um diferencial competitivo em relação à concorrência. Isso porque os consumidores estão cada vez mais atentos aos valores das organizações e prezam por comprar daqueles que adotam boas iniciativas.

A relação entre tecnologia e a responsabilidade social

Como você pôde ver, a responsabilidade social vai muito além de pensar só no meio ambiente. O conceito contempla questões sociais diversas e de grande impacto na sociedade.

Atualmente o mercado não permite erros, a complexidade e variações nas demandas trazem uma instabilidade aos gestores e colaboradores, sendo assim, as empresas precisam aprimorar as suas ferramentas de decisão, buscando atingir a excelência no planejamento e nas decisões tomadas, os colaboradores precisam ser capacitados continuamente ou virem capacitados do mercado.

Além disso, uma nova geração está entrando no mercado de trabalho, mais dinâmica, que necessita de novas mídias, treinamentos mais atrativos que atendam aos seus anseios. O fato de a Tecnologia da Informação (TI) estar inserida em praticamente todas as atividades empresariais dando suporte para processos e influenciando diretamente na qualidade de serviços e produtos já não é novidade. Encontram-se exemplos de aplicação desde os níveis operacionais até gerenciais e estratégicos.

A partir da união dos termos – Tecnologia e Informação – o conceito de TI passou a envolver hardware, software, telecomunicações, automação, recursos multimídia, recursos de organização de dados, sistemas de informação, serviços, negócios, usuários e as relações complexas envolvidas na coleta, uso, análise e utilização da informação (FERREIRA; RAMOS, 2005).

Várias situações resultam das boas práticas de TI, entre as mais claras, percebidas atualmente nas organizações, citam-se: o controle e rápido acesso às informações referentes aos processos da organização; a redução de pessoal de apoio à produção e escritório; o uso mais completo e rápido de processos, principalmente de manufatura; o melhor controle para utilização de materiais com redução de desperdícios; a utilização de vários meios de relacionamento com o cliente para verificar satisfação, entre outras informações relevantes.

Quando a utilização da tecnologia cresce e se torna aparente aos olhos dos gestores de uma organização, estes conseguem perceber que tal situação não é meramente um assunto técnico que deva ser tratado pelo departamento específico, e que organizações concorrentes podem utilizar isso para desenvolver vantagem competitiva. Esses fatos influenciam em decisões de investimento e envolvimento direto dos principais executivos de uma organização com a gestão da tecnologia.

Por isso, trouxemos algumas formas de responsabilidade social para você aplicar na sua organização hoje mesmo!

1 - ENTREGAS EM 24 HORAS:

“Todas as novas gerações entram no mercado considerando opções digitais de relacionamento como requisito básico e não mais como diferencial”, afirma Marcus Falcão, CIO do Makro Group. Para acompanhar esse movimento, a rede atacadista investe, desde 2016, na troca de seus sistemas legados. O primeiro movimento foi a criação do Makro Food Service, um e-commerce com mais de 1.200 produtos com promessa de entrega em até 24 horas. Isso tudo graças a um Centro de Distribuição com cerca de 40 caminhões para atender apenas a grande São Paulo. Outras iniciativas incluem diversificação das formas de pagamento e digitalização dos canais de relacionamento. “Uma má experiência do cliente põe em risco todo um esforço de transformação digital”, diz o CIO. Para ele, um dos grandes desafios no comércio de alimentos, além da complexidade logística, é a resistência cultural, principalmente em categorias como perecíveis. Mas essa evolução, acredita, é apenas uma questão de tempo.

2 - SHOWROOM DIGITAL:

Para a FCA, transformação digital deve acontecer em todas as pontas da cadeia. “Internamente, existe um investimento muito forte em automação e análise de dados”, conta Andre Souza, CIO da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) para a América Latina. Na relação com o consumidor, o grande desafio é fazer com que a diferença entre on-line e off-line seja cada vez menos perceptível. Hoje, ao acessar o showroom digital da FCA, os clientes podem consultar o preço dos veículos, simular parcelas do financiamento e, inclusive, enviar propostas. O showroom digital, diz Souza, funciona como um grande laboratório para a FCA. “Queremos que o cliente tenha não só uma experiência mais fluida como tudo aquilo que ele gerou no mundo digital esteja disponível na mão do vendedor”, diz Souza. Em novembro do ano passado, foi a vez de a marca inaugurar uma concessionária digital. Na loja, os clientes se identificam usando um totem de autoatendimento que traz, consigo, todo o histórico do relacionamento entre cliente e marca. A concessionária conta ainda com um sistema de realidade virtual e mesas interativas para que o cliente configure os modelos da marca e possa escolher detalhes como cor e acessórios.

3 - MOBILE FIRST:

Quando o assunto é transformação digital, um dos principais objetivos da Gol é agilizar o atendimento e melhorar a experiência dos passageiros. Prova disso é o desenvolvimento do Selfie Check-In, tecnologia que usa o reconhecimento facial para agilizar o embarque dos passageiros. “Nosso mindset é totalmente mobile first”, diz Maurício Parise, diretor de Marketing da Gol. “Com esse pensamento, conseguimos colocar o controle nas mãos dos clientes, entregando uma experiência muito mais personalizada e utilizando dados de maneira inteligente e customizada”, garante o executivo.

4 - ENGAJAMENTO NATURAL:

Da jornada do consumidor à jornada da colaboradora. Assim é o programa de transformação digital da Natura. A marca de cosméticos comemora os 50 anos de sua fundação com 1,1 milhão de consultoras ativas no Brasil e outras 600 mil na América Latina, sendo 800 mil delas já consideradas influenciadoras digitais. “Cerca de R$ 2 bilhões em receitas são geradas por meio das plataformas digitais”, diz Fernando Mattoso Lemos, VP de Tecnologia e Negócios digitais da Natura. O executivo conta que as consultoras que têm o aplicativo da marca e a página dentro da plataforma Natura são 10% mais produtivas do que aquelas que não têm presença digital. Os treinamentos por meio das plataformas digitais também registram dez vezes mais adesão do que os presenciais. Para atender tanto às consultoras como ao consumidor final, a Natura também criou um bot. A assistente virtual Nat pode renegociar dívidas, enviar segunda via de boletos ou falar sobre os status de pedidos e pagamentos, por exemplo.

5 - SOFIA, A PROFESSORA AVATAR:

Usar inteligência artificial para criar uma professora-assistente parece coisa do futuro, mas a Ser Educacional já fez acontecer. Sofia, nome do avatar, atua como tutora dentro do portal acadêmico e, em breve, vai atender os alunos de cursos de graduação a distância por meio do WhatsApp. Vice-presidente de Inovação e Serviços do Grupo Ser Educacional, Joaldo Diniz explica que o projeto da empresa para transformação se baseia em quatro pilares – experiência: “queremos passar a ser uma empresa de tecnologia que entrega conhecimento”; cultura digital: “não adianta mudar o relacionamento se não mudarmos o nosso mindset”; inovação: “de dentro para dentro e de dentro para fora”; e tecnologia: “trabalhando com tecnologia ágil e mudando a nossa visão e missão”. Diniz compara a Ser Educacional à Uber e explica que as instituições do Grupo precisam ser transparentes, assim como os passageiros do app que sabem para onde, com quem e porquanto estão indo. Para a criação de uma cultura digital, uma das estratégias foi nomear colaboradores como replicadores do conceito. Assim, todos os departamentos participam do movimento. “Estamos mudando a cultura da companhia. Todos estão dedicados a isso”, completa Diniz.

6 - TECNOLOGIA PARA COMBATER O CÂNCER:

O desafio da Novartis é reimaginar a medicina por meio do desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos. A empresa é responsável pela primeira terapia imunocelular de combate ao câncer aprovada pela FDA, agência reguladora de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos. A promessa do CAR-T é reprogramar as células dos pacientes contra o câncer. A companhia suíça também desenvolveu o primeiro tratamento preventivo específico para enxaqueca no Brasil. O medicamento foi aprovado em março deste ano pela Anvisa. Em 2018, a empresa criou ainda o Novartis Startup Marathon, projeto que envolveu 14 startups brasileiras e rendeu seis projetos de parcerias. Um deles prevê o monitoramento remoto de pacientes com câncer. “O relacionamento mais próximo com essas startups gera ganhos para a ampliação de acesso a serviços de saúde no Brasil”, pontua Anderson Esgrinholi, diretor de Tecnologia e Serviços da Novartis. “Não à toa, a companhia investe cerca de US$ 9 bilhões por ano em PD&I para descobrir novas maneiras de prolongar e melhorar a vida das pessoas”.

7 - MUITO ALÉM DO POST-IT:

Os dados dos clientes se tornaram determinantes para impulsionar as engrenagens da transformação digital nas indústrias. Contudo, elas ainda caminham no escuro quanto à assertividade de suas estratégias. “Investir, prototipar e testar com novas soluções de tecnologia é mais importante do que nunca, pois a velocidade com que novos modelos de negócio causam disrupção em modelos tradicionais aumenta a necessidade de estar sempre antenado”, diz Marcos Luz, líder América Latina de Operações de Marketing Digital e Soluções ao Cliente da 3M. 

Agora que você já conhece um pouco mais sobre a utilização da tecnologia em empresas, clica do botão verdinho aqui do lado (Whats) e vamos conversar mais sobre?!